“Católico, evangélico, budista, macumbeiro, corintiano, espírita ou ateu (...) todo mundo busca a paz eterna (...) Palavras e palavras e palavras e ainda acham que o Deus do outro não pode ser meu (...)”
“O tudo é uma coisa só” – O Teatro Mágico
Normalmente, conversas sobre religião não duram muito. Com muita cautela, comenta-se alguma coisa aqui e ali e ponto final, porque religião não se discute. Ora, se podemos discutir política, sexo e futebol, por que se intimidar diante de dogmas religiosos?
Com tanta gente disputando o posto de donos da verdade, fica difícil escolher qual direção seguir e talvez a resposta para esse estorvo seja simplesmente não adotar nenhuma religião. É o que pensa o polêmico cientista ateu Richard Dawkins “Todas as crianças deveriam ser estimuladas a pensar (...) Não se deve atribuir automaticamente a religião dos pais aos filhos. Expressões como ‘criança católica’ ou ‘criança muçulmana’ deveriam nos dar arrepios. Ninguém fala em crianças marxistas ou neoliberais, por que com as religiões deveria ser diferente?”
Vivemos numa sociedade em que o ensino religioso é baseado em livros “sagrados” de regras de conduta escritos há milhares de anos - e por isso, ultrapassados - , que muitas vezes prega a intolerância com outras crenças. É assim com o candomblé praticado fora da África, com o islamismo no ocidente, etc. Isso sem falar em cruzadas, inquisições e “guerras santas” movidas em nome de Deus (ou Zeus, ou Oxalá, ou Buda, ou Jah...).