sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mamãe, eu tenho pai?

“Toda criança e adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar comunitária (...)” garante o Estatuto da Criança e do Adolescente – Capítulo III – seção I – Art. 19.
Mas, o que podemos considerar família?

“Família são aqueles que te amparam, te escutam, apóiam suas decisões e ajudam na formação do seu caráter”, diz o inspetor de qualidade Rodrigo de Oliveira Batista, 20. O pai dele abandonou a mãe grávida porque queria o aborto. Criado pela mãe com a ajuda dos familiares maternos, conheceu o pai já aos nove anos. Ele conta que o encontro foi muito importante na época, pois sentiu como se tivesse “ganhado uma família de verdade”.

Rodrigo diz que mantém contato com o pai até hoje, porém já não se importa tanto com as mágoas que ele lhe proporcionou. Ele acredita que se fosse criado por ambos os pais sua vida seria muito diferente.

Ser mãe solteira é uma grande responsabilidade, afinal as obrigações ficam acumuladas em uma só pessoa. Cuidar da criança, levar para escola, trabalhar para sustentar a casa, e ainda ter tempo para brincar com o filho e cuidar de si mesma.

Além disso, precisa saber lhe dar com a falta do apoio do pai e os problemas refletidos no filho pela ausência da figura paterna. Ser filho de mãe solteira também é complicado, e pode (o que, na maioria das vezes acontece) acarretar sérios problemas psicológicos.

5 comentários:

Aline Costa disse...

Li, parabéns pelo texto! Ficou realmente muito legal.
Mas não podemos esquecer que quase tudo depende... se é dificil viver sem a 'família completa', tão dificil quanto (ou mais) é ter uma familia completa completaMENTE desequilibrada...

Lígia Ruy disse...

Concordo com você Aline.
Acredito que uma "família incompleta" pode ser tão ou mais feliz que a "completa". Não é pelo fato de estar "completa" que está perfeita.
Mas essa fica pro proximo post, nesse mesmo blog, nesse mesmo canal. rsrs

Anônimo disse...

parabens, um tema muito bem escolhido e que nos faz pensar principalmente na educação destes futuros homens que na maioria das vezes, contam somente com a base materna, mais qeu certamente esta força tem o poder de conduzir o BEM

Fernando Freitas disse...

A julgar por tudo que minha mãe fez - e faz - por mim contando com a presença do meu pai, imagino o quão difícil deva ser a vida das mães solteiras. Como já foi mencionado nos comentários anteriores, essas mulheres arcam sozinhas com toda a responsabilidade da educação de seus filhos. Mas destaco um agravante: injustificavelmente, mulheres ainda recebem os menores salários.

Parabéns para essas batalhadoras. Eu, na condição de futuro pai, fico revoltado pela falta de hombridade de alguns indivíduos que se consideram homens.

Anônimo disse...

Acho o assunto bastante polêmico, nem sempre é bom para o filho ser criado pelos pais, depende muito de como é esse pai e essa mãe, no caso desse rapaz o Rodrigo acho que a mãe agiu corretamente, hoje já adulto ele decide se aceita ou não o pai, quanto ao blog, voces estudantes estão de parabens foi um assunto muito bem escolhido e muito bem comentado.