quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A favor da família, sempre!

fonte: CEJAI-CE

A maior parte das pessoas concorda que família é aquela que vive junto, que mora na mesma casa e divide problemas, ambições, alegrias, etc. Concorda também que pais são aqueles que educam, dão amor, carinho, ajudam o filho e o corrigem sempre que necessário. Então como explicar o preconceito que, algumas vezes, a sociedade tem em relação a filhos adotados?
Se um casal de apaixonados, sendo eles de diferente sexo ou não, resolvem adotar uma criança com todo amor, não deveriam haver obstáculos para isto.

Um filho adotado é um filho que os pais escolheram e, que de alguma forma algo entre eles foi legal desde o primeiro encontro até o momento final da adoção. O processo de adoção leva algum tempo para se concluir, pois são necessárias entrevistas, acompanhamento de assistentes sociais que possam avaliar os interessados na adoção para verificar a condição de vida que darão ao adotado.

O CeCIF – “Toda Criança em Família” é uma organização não-governamental de interesse público que promove ações que preservem os direitos da Criança e do Adolescente à convivência familiar e comunitária.

Ao conversar com crianças e adolescentes adotados questionei sobre o que pensavam da educação que devem receber dos pais e, a resposta foi uma só, de que os pais devem contar para os filhos que eles são adotados, pois não é vergonha para ninguém e, desta forma a relação deles ficará mais confiável.

Rodrigo Aureliano, 24, graduado em Biologia afirma: “Eu como biólogo acredito que não existe essa história de crianças serem revoltadas pelo fato de ser adotada e ser filho biológico de um bandido ou de uma mulher pobre que não tem condições de criar. A índole da criança é construída com os pais que dão a educação”.
fonte: SESAP-RN
Deve-se dispor de uma educação “normal” como se o filho fosse seu biologicamente.
Uma família sem condições de criar um filho deve sim colocá-lo à adoção, pois ele poderá ter uma nova oportunidade de vida. Tanto a sociedade como o processo de adoção, não deveria ter o preconceito de pais gays adotarem um filho, pois o modo de como a criança verá a vida e entenderá os fatos será criado de acordo com a educação que ela receber, independente do sexo de seus pais.

3 comentários:

Lígia Ruy disse...

Acho que a adoção pode ser vista como a realização pessoal de pais que não podem ou não querem ter filhos biológicos, ou como um ato de amor incondicional ao ser humano.

Quando os pais podem e querem ter filhos, porém escolhem a adoção, mostram que se preocupam com o rumo que o mundo está tomando. E que querem, de alguma forma, colaborar para que não acabe numa tragédia.

Os filhos adotados são tão filhos quanto os biológicos, inclusive perante a lei.

O texto ficou ótimo Le, parabéns!

Lígia Ruy disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Concordo plenamente, o filho adotado é o escolhido. Muitas vezes é mais bem tratado do que os filhos legítimos.
Bjocas =)