Que a base da educação se tem em casa; que os pais têm dificuldades para ensinar outro ser completamente diferente deles; que por mais que a educação vinda de casa seja muito importante, ela não é única, tudo isso nós já sabemos e vimos aqui.
Mas outro dia ao conversar com meus pais aprendi mais uma coisa e pude perceber outro fator além de índole e drogas, que também dificulta o ensino da educação para um filho.
Um casal relativamente católico, que hoje, freqüenta as missas de Domingo, mas que por um bom tempo nem sequer entrava na Igreja, teve um casal de filhos. O primeiro há 21 anos atrás que estudou por mais de dez anos em colégio católico dizia não acreditar em Deus, em santos, e em nada que pudesse se relacionar com estes.
Mas ouvia-se sair de sua boca: “Ufa, graças a Deus não foi nada grave”. Como assim? Mas se ele não acredita por que ainda diz: “Se Deus quiser eu vou pra praia no fim de semana”. Os pais ensinaram a rezar, mostravam imagens de anjinhos quando pequeno e dizem até hoje uma frase antes de dormir, mas a decisão de acreditar ou não é somente do filho.
Hoje, por ser sua irmã mais nova e saber que ele tem motivos para isto, sei que ele acredita, mas faz questão de não demonstrar aos outros e, sei também que meus pais fizeram a parte deles desde o início, sem desistirem nunca, mesmo não vendo sucesso.
Mas outro dia ao conversar com meus pais aprendi mais uma coisa e pude perceber outro fator além de índole e drogas, que também dificulta o ensino da educação para um filho.
Um casal relativamente católico, que hoje, freqüenta as missas de Domingo, mas que por um bom tempo nem sequer entrava na Igreja, teve um casal de filhos. O primeiro há 21 anos atrás que estudou por mais de dez anos em colégio católico dizia não acreditar em Deus, em santos, e em nada que pudesse se relacionar com estes.
Mas ouvia-se sair de sua boca: “Ufa, graças a Deus não foi nada grave”. Como assim? Mas se ele não acredita por que ainda diz: “Se Deus quiser eu vou pra praia no fim de semana”. Os pais ensinaram a rezar, mostravam imagens de anjinhos quando pequeno e dizem até hoje uma frase antes de dormir, mas a decisão de acreditar ou não é somente do filho.
Hoje, por ser sua irmã mais nova e saber que ele tem motivos para isto, sei que ele acredita, mas faz questão de não demonstrar aos outros e, sei também que meus pais fizeram a parte deles desde o início, sem desistirem nunca, mesmo não vendo sucesso.
2 comentários:
Letícia, gostei de ler o seu texto, pois o meu post de sábado que vem também será sobre religião.
Frases como "Graças a Deus" e "se Deus quiser" acabam escapando sem querer. Na minha opinião, nenhuma religião deve ser imposta. Aliás, nenhuma religião deveria sequer existir...
gostei muito do seu texto e da apresentação do tema Lê. Mas essas expressões acabam saindo sem querer mesmo, de forma usual. Concordo com você, se ele não acredita, não deveria usa-las. E não acreditar em Deus não é "um erro" dos pais, é uma opção, uma escolha. Ninguém é melhor que ninguém por acreditar ou não em alguma coisa, principalmente nesta situação.
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